sexta-feira, 1 de julho de 2011

Do sonho...


Hoje o dia começou belo...
Sonhei. Literalmente.
Uma frase dizia, em uma ficha que me pertencia, na lateral esquerda em caneta permanente preta: "Mylena HOJE é um novo dia pra você"
Como eu queria ter lido o resto da mensagem. Mas o despertador me acordou para a realidade.
6h, hora de ir trabalhar.
Há tempos não tinha sonhos nítidos, pena que perdi o restante por causa do som de Bach que saiu do meu celular...
Conheço o local, quem escreveu, o que escreveu (quase tudo), o por quê não conheço, mas...é o bastante.
Vamos despertar. 

Talvez o sonho seja real, ou a realidade apenas um sonho.


Listening:
Zeca Baleiro - Minha Casa

"É mais fácil cultuar os mortos que os vivos,
É mais fácil viver de sombras que de sóis,
É mais fácil mimeografar o passado que imprimir o futuro.
Não quero ser triste como um poeta que envelhece lendo Maiakovski na loja de conveniência,
Não quero ser alegre como o cão que sai a passear com o seu dono alegre sob o sol de domingo.
Nem quero ser estanque como quem constrói estradas e não anda...
Quero no escuro como um cego tatear estrelas distraídas...

Amoras silvestres no passeio público,
Amores secretos debaixo dos guarda-chuvas
Tempestades que não param, pára-raios que não têm, mesmo que não venha o trem não posso parar...

Vejo o mundo passar como passa uma escola de samba que atravessa,
Pergunto: "onde estão teus tamborins?"
Sentado na porta de minha casa, a mesma e única casa, a casa onde eu sempre morei..."

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