sábado, 30 de julho de 2011

Da esperança...


Essa música nos acompanha há um tempo...e vale a pena ser compartilhada...
Ótimo dia a todos que me acompanham!!

domingo, 17 de julho de 2011

Dos ciclos...


Amanhã uma nova semana começa. Uma semana que, tratando-se de trabalho, começo de novo...Tantas lembranças ficaram de tudo o que vivi ali...tantas amizades ficaram agora fisicamente separadas. Apenas fisicamente. A despedida foi dura. Pra mim e para os verdadeiros amigos. Mas foi um ciclo que se fechou. Agora começa uma nova fase, novo desafio, novas experiências. A vida. Encontros e Despedidas.

Que essa semana seja maravilhosamente proveitosa a todos os que me acompanham em minha jornada...Que tenha o gosto de uma trufa da Cacau Show, aquela do melhor sabor: doce e, ao mesmo tempo, marcante. Uma linda semana! Sorte a todos! Luz Sempre! Sds!

FECHANDO CICLOS


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos, não importa o nome que damos. O que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

O desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogandonesta vida com cartas marcadas. Portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenandoe nada mais.

Antes de começar um capítulo novo é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa. Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba. Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Adaptação do texto de Sonia Hurtado, traduzido por Paulo Coelho.

Do querer...


QUERO O QUE NÃO SE PODE EXPLICAR AOS NORMAIS...
Bela música...Um ótimo domingo a quem me acompanha!
Bom dia, boa tarde, boa noite!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Da vontade...


Hoje, tenho apenas a lua como companhia...Eu queria estar aí...nessa paisagem...mais pertinho dela.

LUA ADVERSA
Cecília Meireles


Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

Do seguir...


Sem parar - Gabriel o pensador

"A vida é feito andar de bicicleta: se parar você cai.
Vai em frente sem parar, que a parada é suicida, porque a vida é muito curta e a estrada é comprida.
Você sobe e você desce na escada da vida e às vezes parece que a batalha tá perdida e que você voltou pro ponto de partida.
Vai à luta, levanta, revida!
Vai em frente, não se rende, não se prende nesse medo de errar, que é errando que se aprende que o caminho até parece complicado e às vezes tão difícil que você se surpreende quando sente de repente que era tudo muito simples - vai em frente que você entende.
Boa sorte, firme e forte, vai com a força da mente.
Vai sabendo que não há nenhum peso que você não agüente.
Vai na marra, vai na garra, vai em frente.
E se agarra no seu sonho com unhas e dentes.
Pra saber o que é possível é preciso que se tente conseguir o impossível, então tente!
Sempre alimente a esperança de vencer.
Só duvide de quem duvida de você.

Sem parar, sem parar, se parar você cai!
Demorou, demorou! Pedala aí!
Então não pára o movimento, vai em frente, vai!
Sem parar, sem parar, se parar você cai!
Demorou, demorou! Pedala aí!
Não repara no mau tempo que o sol já sai.
Vai em frente, sem parar que se parar você cai!
Vai em frente, enfrente, enfrenta, vai!

Vai agora, não chora.
Ignora a energia negativa lá fora, porque dentro de você existe um poder bem maior do que você pensa.
Vai atrás da recompensa e se houver inveja e se ouvir ofensa você responde com a força do perdão.
E aumenta sua crença cada que vez ouvir um não, porque todo não esconde um sim.
Ainda é só o começo, vá até o fim.
Aprenda nos tropeços, não olhe pro chão.
Olhe pro céu.
Olhe pra vida sempre de cabeça erguida que no fim do túnel tem uma saída, mesmo quando você não consegue ver a luz.
Feche os olhos que uma força te conduz.
Vai em frente, vai seguro, faz um furo nesse muro que o escuro se esclarece.
Vai em frente, simplesmente vai em frente que o futuro é um presente que a vida te oferece.

Sem parar, sem parar, se parar você cai!
Demorou, demorou! Pedala aí!
Então não pára o movimento, vai em frente, vai!

É na dor que o recém-nascido aprende a chorar.
Pra encontrar a cura você tem que procurar.
É no choro que o recém-nascido aprende a respirar.
Então respira fundo que a vitória tá no ar.
Vai indo, vai na tua, vai você.
Vai nessa, vai na boa, vai vencer.
Acredite no bem, que fazer o bem faz bem.
Faça o bem que faz acontecer.
Vai na fé, vai a pé, vai do jeito que der.
Vai até onde puder, vai atrás do que tu quer.
Vai andando, vai seguindo, vai pensando, vai sentindo, vai amando, vai sorrindo, vai cantando, vai curtindo, vai plantando e vai colhendo, vai lutando pela paz - vai dançando no ritmo que o tempo faz.
Vai de peito aberto.
Vai dar certo.
Confiante que o distante num instante fica perto.
Fica esperto, vai! Com a força de vontade.
Vai à vera, não espera a oportunidade.
Não aceita humilhação mas não perde a humildade.
E nunca abra a mão da sua dignidade.

Sem parar, sem parar, se parar você cai!
Demorou, demorou! Pedala aí!
Então não pára o movimento, vai em frente, vai!
Se parar você cai, se cair cê levanta."

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Da vida...

 
 
 
"Compreendi, então,
que a vida não é uma sonata que,
para realizar a sua beleza,
tem de ser tocada até o fim.
Dei-me conta, ao contrário,
de que a vida é um álbum de mini-sonatas.
Cada momento de beleza vivido e amado,
por efêmero que seja,
é uma experiência completa
que está destinada à eternidade.
Um único momento de beleza e amor
justifica a vida inteira."
 
RUBEM ALVES

terça-feira, 12 de julho de 2011

Da poetisa...



Ode à Clarice...

Por não estarem distraídos

Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que, por admiração, se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.


Precisão

O que me tranqüiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta. O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda nem uma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete. Tudo o que existe é de uma grande exatidão. Pena é que a maior parte do que existe com essa exatidão nos é tecnicamente invisível. O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas. Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição.



Não Entendo

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.



 Dá-me tua mão
Dá-me a tua mão: Vou agora te contar como entrei no inexpressivo que sempre foi a minha busca cega e secreta. De como entrei naquilo que existe entre o número um e o número dois, de como vi a linha de mistério e fogo, e que é linha sub-reptícia. Entre duas notas de música existe uma nota, entre dois fatos existe um fato, entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam existe um intervalo de espaço, existe um sentir que é entre o sentir - nos interstícios da matéria primordial está a linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo, e a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio.


CLARICE LISPECTOR

terça-feira, 5 de julho de 2011

Dos devaneios num dia frio...


Frio em Natal. Eu gosto. Às vezes acho que eu deveria ter nascido no sul...
Talvez por isso tenha gostado mais de São Paulo do que achei que gostaria. Mas eu queria mesmo o sul, não o sudeste.
O frio pra mim é bucólico e mágico, nostálgico, me traz uma idéia de abraço, de aconchego. De saudade...
O curso segue. Mais um dia de "matança de tempo" no trabalho...bem que eu poderia estar no parque das dunas, que saudade do parque das dunas. Das folhas caídas de outono. Da música do som da mata. Que saudade das trilhas. Bem...tenho que estar aqui, por enquanto.
"- Mande notícias do mundo de lá _ diz quem fica". Lembrei dessa música da Maria Rita agora..."Encontros e Despedidas" uma letra sem igual! Alguém nesse mundo de Deus deve entender porque lembrei dessa música...Quero um show da Maria Rita. Do Zeca Baleiro (dia 05/08 - obaa!). Do Lenine (Um pouco mais de paciência...).
Que vontade de lua cheia! "Tenho fases, como a lua. Fases de andar escondida, fases de vir para a rua." Cecília é legal. Pode ser Lispector e sua Hora da Estrela talvez. Mas a lua...ah, a lua. "Eu quero uma lua plena, eu quero sentir a noite..." (Também quero um show da Ana Carolina!!) A lua já foi mais minha amiga. Eu que me afastei. Eu, ela e o mar, éramos um trio imbatível. Vou procura-la. E ao mar. Eles nunca me decepcionaram, sou uma ingrata. Tão ingrata quanto na última vez que me despedi do sol e nunca mais estive lá para me despedir novamente, nem ao menos estive quando ele voltou e me disse um bom dia sem resposta. A última vez que me despedi do sol foi no farol. Da barra.Saudades do Farol da Barra. Lugar de Paz.
Vermelho. Quero um vermelho vivo. Dizem que é paixão. Pra mim é vitalidade. Vermelho é a cor que quero hoje. "Vermelhos são teus beijos, quase que me queimam..." Música sempre. A música rege a vida. Som de Sax. Saudade do Saxofone. Quero retomar minhas aulas. Quero um sax pra chamar de meu...me acalma. Como o som do vento, do mar. Quero me encontrar com o mar. À noite. Me molhar em águas quentes.
Vou ouvir música. Esvaziei...ou não. Mentira, tô pensando. Não deveria, mas tô. É difícil esvaziar a mente, aí é que a gente pensa. Até o que não deve. Como eu queria ter nascido oriental. Essa prática parece tão mais fácil pra eles. Mas se existem outras vidas, em alguma delas eu fui Gueixa. Tenho certeza. E fascínio por elas. Quero uma coleção de Gueixas. Por enquanto só tenho três...mas é um começo. E não. Gueixas não são prostitutas. Ponto. Outra coisa que gostei em São Paulo. A Liberdade, o bairro. E as minhas Gueixas que comprei lá...Meu aniversário é em Maio, 24. Alguém me presenteie! =) Aumentem minha coleção! Geminiana. "Duas caras?" Eu não...Criativa talvez. Teimosa talvez. Inquieta demais talvez. Mas sou transparente demais pra ter "duas caras". Às vezes é ruim falar sem abrir a boca. Às vezes é bom, falar sem abrir a boca. Os olhos. Meus olhos querem ver um sinal de fumaça!! Nem que seja da turbina de algum avião no céu. Barras de cereais e Amendoins, eca. Pepsi quente com 500 pedras de gelo (Pode ser!). Coitadinho do povo que tá no avião, da Gol. Se for da Tam não é tão melhor.
Paisagem feia essa da minha janela. Concreto. Odeio! Quero o gorjear dos pássaros e o pendular das flores. Vou fugir. Quero uma flor de lótus. Ups, eu tenho uma gravada. Não, quero uma de verdade. Tem um problema...eu sempre mato as minhas plantas. Eu matei Jurema, minha orquídea branca. Matei até Cleófones, meu bonsai. Caramba. Sou incompetente com plantas. Acho que me dou melhor com mamíferos. Adultos, crianças e cachorros, às vezes gatos. Pena que tivemos que dar os nossos. Gatos. E cachorro. Todos encontrados na rua. Shanti Lee, ai Shanti Lee que saudades de você cachorrinho, estrelinha branca. Ainda bem que encontramos um dono, mas eu queria mesmo ter ficado com ele. Ele era igual a Sushi, só que branco. Era tão carinhoso...Cachorro fujão. Tomara que não tenha fugido do outro dono.
Quero ir ver um filme. Ainda não vi Kung Fu Panda 2, em 3D. Quero ver Amélie Poulain, mas não encontro mais poraí. Gosto de Francês. Não deveria ter parado as aulas. Ano que vem tento voltar. Je T'aime. Palavras difíceis que não deveriam ser ditas tão banalmente. Nem em francês.

Um bom dia para você que lê, onde quer que esteja, e que lembra de mim. Não, não fumei maconha, só estou tentando aquietar minha mente, vou parar por aqui. Nem tudo o que penso se transforma no que escrevo. Ainda não consegui. Esvaziar.


Listening:
Fogo - Capital Inicial

Você é tão acostumada a sempre ter razão
Você é tão articulada, quando fala não pede atenção
O poder de dominar é tentador
Eu já não sinto nada, sou todo torpor
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha e participo do seu jogo, participo
Não consigo dizer se é bom ou mal
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá o que quer que eu faça, sem você não tem graça
Você sempre surpreende e eu tento entender
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer
Mas se você me perguntar eu digo sim, eu continuo
Porque a chuva não cai só sobre mim
Vejo os outros, todos estão tentando
e é tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha e participo do seu jogo, participo
Não consigo dizer se é bom ou mal
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá e o que quer que eu faça, sem você não tem graça
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo
É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo, do seu jogo...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Das dualidades...



Pensar ou Esvaziar. Luz ou Escuridão. Paz ou Tormenta. Sorrir ou Chorar. Amor ou Indiferença. Despertar ou Adormecer. Fugir ou Se entregar. Sonho ou Realidade. Luz ou Sombra. Raiva ou Serenidade. Sabedoria ou Ignorância. Sol ou Lua. Céu ou Inferno. Preto ou Branco. Chocolate ou Morango. Subir ou Descer. Aprender ou Ensinar. Amanhecer ou Anoitecer. Calar ou Falar. Sentir ou Reprimir. Praia ou Campo. Quente ou Frio. Ficar ou Partir. Este ou Aquele. Sanidade ou Loucura. Pizza ou Salada. Bossa ou Forró. Norte ou Sul. Jung ou Freud. Chuva ou Estiagem. Cão ou Gato. Arte ou Aritmética. Lutar ou Desistir. Sax Alto ou Sax Tenor. Carne ou Soja. Mente ou Corpo. Razão ou Emoção. Big-Bang ou Criação. Revelar ou Ocultar. Cinema ou Teatro. Salvar ou Condenar. Bach ou Chopin. Escrever ou Falar. Cantar ou Tocar. Bem ou Mal. Cor ou Sépia. Criança ou Adulto. Lispector ou Quintana. Oriente ou Ocidente. Solidão ou Multidão. 
Certo ou Errado. Viver ou Sobreviver.
Mutáveis aprendizes paradoxais que somos, quem conseguirá viver sem dualidades?

Listening:
O rio - Ana Carolina

Eu vou atravessar o rio a deslizar que me separa de você
O tempo atravessa em meu lugar
E deixo pra depois o que eu tinha que fazer
O destino aceito sem dizer sim ou dizer não, sem entender
E fica a sensação de saber exatamente porque menti
Eu sei de onde vim e pra onde irei, mas com você eu fico sem saber onde estou
Nós dois que sequer nos parecemos e não cabemos num mesmo espelho
Mas nos olhamos toda manhã
A ferrugem mesmo pouca corrói os trilhos
As ruas nos atravessam sem olhar pro lado estou em você
E fica a sensação de saber exatamente porque menti
Eu sei de onde vim e pra onde irei, mas com você eu fico sem saber onde estou
Eu vou atravessar o rio a deslizar que me separa de você
O tempo atravessa em meu lugar
E fica a sensação de saber exatamente porque menti
Eu sei de onde vim e pra onde irei
Mas com você eu fico sem saber onde estou
Eu vou atravessar o rio a deslizar
Que me separa de você...

sábado, 2 de julho de 2011

Das simplicidades significantes...


Como tudo significante na vida, aconteceu em um momento inesperado, em um dia inesperado, em um local inesperado. Foram poucas palavras regadas por olhos marejados:

"OBRIGADO POR NÃO TER IDO EMBORA."

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Do sonho...


Hoje o dia começou belo...
Sonhei. Literalmente.
Uma frase dizia, em uma ficha que me pertencia, na lateral esquerda em caneta permanente preta: "Mylena HOJE é um novo dia pra você"
Como eu queria ter lido o resto da mensagem. Mas o despertador me acordou para a realidade.
6h, hora de ir trabalhar.
Há tempos não tinha sonhos nítidos, pena que perdi o restante por causa do som de Bach que saiu do meu celular...
Conheço o local, quem escreveu, o que escreveu (quase tudo), o por quê não conheço, mas...é o bastante.
Vamos despertar. 

Talvez o sonho seja real, ou a realidade apenas um sonho.


Listening:
Zeca Baleiro - Minha Casa

"É mais fácil cultuar os mortos que os vivos,
É mais fácil viver de sombras que de sóis,
É mais fácil mimeografar o passado que imprimir o futuro.
Não quero ser triste como um poeta que envelhece lendo Maiakovski na loja de conveniência,
Não quero ser alegre como o cão que sai a passear com o seu dono alegre sob o sol de domingo.
Nem quero ser estanque como quem constrói estradas e não anda...
Quero no escuro como um cego tatear estrelas distraídas...

Amoras silvestres no passeio público,
Amores secretos debaixo dos guarda-chuvas
Tempestades que não param, pára-raios que não têm, mesmo que não venha o trem não posso parar...

Vejo o mundo passar como passa uma escola de samba que atravessa,
Pergunto: "onde estão teus tamborins?"
Sentado na porta de minha casa, a mesma e única casa, a casa onde eu sempre morei..."