terça-feira, 24 de maio de 2011

Da saudade...


Chove...O que para mim torna o dia, no mínimo, nostálgico.
Hoje tenho saudades de muitas coisas e pessoas. Saudades da minha festinha da Emília e da Moranguinho. De vovó Ofélia, que eu sempre pensei que foi direto para o céu pois só vivia de orações. Dos meus pais nos passeios de bugre nas dunas. Dos natais na casa de vovó Maria. De vovó Maria. Dos meus coleguinhas do "Mundo dos Inocentes", até hoje lembro da minha melhor amiguinha: "Pâmella Cinthya", nem sei por onde anda...Saudades...Dos desfiles no dia 7 de setembro. Da casa de tia Ana e das apresentações de Aline e Ariana no balé municipal. Das bonecas Barbie e das chuquinhas. Dos Comandos em Ação e He-man(porque eu brincava de tudo!). De Grace brincando de cara maluca comigo e indo ver (sentadas no capô do passat amarelo de papai) a Mara-maravilha desfilando na Eng. Roberto Freire... Saudades da casa de tia Marta, onde eu comia "sopa de óleo" que minha mãe não sei porque cargas d'água disse a ela que eu gostava (era o apelido para sopa batida no liquidificador) e ficava de castigo se não comesse. Das amigas Dadá e Lalá fazendo a casinha da Barbie, mais tarde saindo pro shopping, e depois ainda indo pra festa da espiga, vila-folia e outras mais...Das amigas Lyli e Illana, com quem dividi o mesmo primeiro amor...kkk. Das meninas do Marista, dos Jerns e nossas fugas para ver jogos de volley no palácio dos esportes, das Olimpíadas Champagnat, das competições de natação, das resenhas de corredor, da viagem pra Disney com a turma. Do pessoal da IPI, dos retiros, do "galera da praia", da batata-frita com coca-cola no via direta, da amiga Cleide Herculano e Clélia-bat-irmã que até hoje estão presentes mesmo de longe. Das coreografias. Saudades...Saudades da Facex, de toda a turma master, que até hoje tenta se encontrar, das "best-friends" My, Debby e Lyliane. Dos filmes na casa de Lyli. Dos movimentos peristálticos de EricaJu. Das aulas de pintura, desenho, poesia e jogos com os meninos em pleno pré-vestibular. De Jammil e suas briófitas, Daniel quando caiu da cadeira, Tchio Lipe quando era fofinho e quase afundava o piso da sala, de Nadson e suas aulas em casa pra nossa turma, de Valdênia e seus choros. Do vestibular e da sensação de ver meu nome na lista. Das festas das vaquejadas de Santana, de andar de bicicleta pelas ruas de lá, de morrer de calor. Da faculdade, dos trotes, das meninas, dos trabalhos em grupo, das fofocas na cantina do setor I. Dos reveillons na casa de Nara, da granja. Das aulas de P, M e G do professor louco de logística. De Antônio Carlos "fofaa". Da formatura até as 6h da manhã. Da escola de música, do saxofone. De "Jovendelma" e o quarteto de sax, da Jerimum Jazz onde quer que ela fosse. De tudo que vivi lá. De Márcia a louca "Mylêinn" e as idas pra "Shock"...kkk. De Patrícia "Maria" dançando companhia do calypso, de Toninho, Luquinhas e Juju que hoje já estão tãão grandes, de dona "Reta" e seu Assis e do amor que sempre tiveram por mim. Saudades.. Saudades do meu casamento, simples mas com tanto amor...do meu amor me dizendo "sim", dos amigos mais queridos e da minha família. De Babá, que cuidou de mim desde criança e é minha segunda mãe, e hoje está tão doentinha...Saudades de Laíse, do momento do nascimento de Luís Gustavo, que ela teve a confiança de dividir comigo, dos dias em cotovelo e das tantas coisas que já vivemos juntas. Dos cinemas. Das pessoas que entraram na Petrobras e que se foram. De Valéria, de Robertinha, de AP e AP ota, de Zorro, de Fortaleza.Saudades do que vivi na Petro, das coisas que aprendi. Até ainda estando lá...saudades das amigas que vou levar quando me for, de novo. De AC, de Ceci que me acompanha desde a faculdade, de Débora e da bebessaura Dudinha que ela carrega até agora no buxão e que segundo a vontade dela só vai nascer láááá pra dezembro! Saudades...a nostalgia bateu com a chuva, e com o dia do meu aniversário. Já vivi tanto...e espero viver tantas outras coisas...tenho tantas novas experiências para viver ainda! Tudo o que desejo hoje é que essa saudade das coisas boas, e até das ruins que me serviram de lição, venha a mim novamente acrescida de muitas outras lembranças daqui a uns 60 anos! Hoje tive saudades do quanto fui, sou e ainda serei feliz!

domingo, 22 de maio de 2011

Da viagem para dentro...



Ao encontrar-me com ele parei. Estática e muda diante daquele que me mostraria algo além do que qualquer pessoa poderia ver em mim... Não era um espelho qualquer, ele me mostraria além.
Medo. Adentrou pelas minhas veias e fez pulsar o coração temeroso, porém esperançoso por felicidade.
Ele me fez ver...lembranças... Felizes, por vezes drásticas e chorosas; surpreendentes, às vezes previsíveis momentos. O medo foi tomando conta de mim de forma mais brusca quando pensei que aqueles tristes momentos poderiam voltar a acontecer, afastou-se então quando pensei, que os dias felizes, os sorrisos, as surpresas, também poderiam apontar diante de mim novamente...
O espelho me mostrava o que já sabia, o que já havia vivido, como se fosse um simples dejavour...até que me veio o amanhã...
Cálido medo. O futuro, o por vir, os momentos que não conhecia. Ele me mostrou...me mostrou pessoas e lugares, conhecidos, desconhecidos, sorrisos por piadas ainda não contadas, excitação por momentos não vividos, êxtase por músicas ainda não tocadas, êxito em momentos não ensaiados, alegria por encontros não programados, lágrimas por projetos não alcançados, euforia por surpreendentes caminhos traçados... e cena por cena fui vendo aquele temeroso medo partir diante dos meus olhos, que o viram sumir com o pôr-do-sol...E percebi, que não devemos ter medo do futuro, porque ele é feito das nossas escolhas...devemos sim, ter medo de não olhar pra dentro de nós. Olhar como se fôssemos nosso maior amor, nosso melhor amante. Pois ninguém é capaz de olhar tão bem para nós como nós mesmos...e temos tanto medo de tentar...de encontrar-nos com a pessoa mais interessante da face da terra.
Era o espelho da minha alma. As portas do meu coração. E nesse espelho não há lugar para o medo, só para as escolhas...

Da prática da não-violência...

Ahimsa (em sânscrito, अहीमर ahimsâ): rejeição constante da violência e total respeito a todos os seres...

Ahimsa significa não-violência para com todos os seres.
A violência é uma fonte de sofrimento, portanto Ahimsa pode ser considerada a prática de evitar causar sofrimento a todos os seres.
Muito mais do que apenas não agredir fisicamente ou à violência física a outros, Ahimsa é primariamente a não-violência de si mesmo.
Ver a não-violência como sendo apenas o ato de não matar ou machucar alguém é uma visão limitada.
A Não-Violência real é o estado de não machucar alguém verbalmente, mentalmente e fisicamente.
Como já foi dito, o principal aspecto da prática é a ausência de agressividade interior, ou seja, a não-violência de si mesmo e a conquista do respeito próprio.
Pois, é impossível qualquer forma de respeito pleno sem a fluidez do amor.
É impossível qualquer forma de comprometimento pleno sem a percepção do amor.
Ame esse momento, cada passo, cada experiência!
E o Cosmos irá se comprometer com você.
Somente assim encontraremos o real respeito.
Aquele que observa a prática da não-violência obtém sucesso na eliminação dos sentimentos de inimizade. Com a prática continuada por longo tempo, essa ausência de inimizades vai refletir não só ao praticante, mas também em todos os arredores e a idéia de inimizade é eliminada das mentes que entrarem em contato com o praticante.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Da solidão...

Recebi esse texto, não foi a primeira vez...mas vale postar, apesar do autor não me apetecer tanto...(Se é que é dele mesmo...)

Estamos com fome de amor...

O que temos visto por ai ???
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes.
Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plásticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer...
Mas???
Chegam sozinhas e saem sozinhas...
Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e sozinhos...
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.

E não é só sexo não!
Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida?
Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama .... sexo de academia .. . .

Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalísticas...
Sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega?
Pode-se fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...
Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir". Só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos como "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros. Veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza"...

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos...
Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...
Pra chegar a escrever essas bobagens?? (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodé, brega, mentalidade provinciana, famílias preconceituosas...

Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...

Mas e daí?  Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado...
"Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...

Perceba que aquela pessoa que passou hoje por você na rua e te chamou atenção, talvez nunca mais volte a vê-la; ou talvez a pessoa que num primeiro momento não tenha nada a ver com o que imaginou, pode ser a mulher da sua vida...
E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?
Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se ele é pequeno demais, por quê pensar nele?"
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...

O que realmente não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...
Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas maquiada e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda na TV e também na playboy e nos banheiros. Eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.

Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos. E uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...

Por que ter medo de dizer isso? Por que ter medo de dizer "amo você" ou "fica comigo"? Você não tem medo? Então diga e não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!

Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!
Autor: Arnaldo Jabor [adaptado]