quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Do simples...



Ontem voltava da academia para a casa da minha mãe, de ônibus, e experimentei a sensação do vento no meu rosto enquanto ouvia Bossa nos fones de ouvido...fechei os olhos e me deu saudade de viajar de ônibus. Viagens de ônibus são muito mais reflexivas e prazerosas que de avião, pelo menos para mim. Devo ser minoria, mas prefiro ver as paisagens e ter mais tempo para aproveitá-las. Nada contra o céu, mas ele guarda um pouco menos de surpresas...
Sentir o vento no rosto é como se nos enchêssemos de essência. Da nossa essência.
É como se o mundo nos invadisse.
É curioso como as coisas mais simples podem ser tão prazerosas. Senti a brisa e foquei meus pensamentos. Senti-me respirar. Pensei em diversas coisas que aconteceram no dia, alguns fatos agradáveis, outros nem tanto, e deixei passar. Pensei nas pessoas com quem falei e no que elas poderiam estar fazendo naquele momento em que eu estava ali. Pensei que eu poderia começar a meditar. Já tentei, tenho a mente inquieta, preciso praticar muito para conseguir. É fato. Se não, naquele momento não teria pensado nisso tudo! Teria apenas relaxado e esvaziado.
Mas o vento me fez bem. Me fez estar ali. Mesmo num ônibus comum encontrei a paz.

“O vento toca o meu rosto me lembrando que o tempo vai com ele
Levando em suas asas os meus dias, desta vida passageira...
Minhas certezas, meus conceitos, minhas virtudes, meus defeitos
Nada pode detê-lo...”

Boa noite! Saudações a quem me acompanha!

Um comentário:

  1. Muito legal, fiquei impressionado com sua percepção. Bem se diz que é na atitudes mais singelas que reside a felicidade. Viajar de onibus é bom mesmo, a paisagem passando deixa a gente entrasse em estado de transe, ficamos mais relaxados, distante em nossos pensamentos. Lógicamente, isso é mais intenso quando viajamos pelo interior, já o clima pesado da cidade nos deixa desconfortável.

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